Índice
- 1 Quais são os percentuais médios de perda das prestações já pagas em caso de rescisão ou resolução do contrato por inadimplemento do comprador?
- 2 Seria lícita uma cláusula em um compromisso de compra e venda prevendo a perda total das prestações pagas no caso de inadimplemento do devedor?
- 3 Por que não poderão existir cláusulas de arrependimento nos contratos de compra e venda?
- 4 O que pode ser feito quando o comprador não cumpre com o acordado e deixa de pagar?
- 5 Como podemos afirmar que essa cláusula está mais para o comprador do que para o vendedor?
Quais são os percentuais médios de perda das prestações já pagas em caso de rescisão ou resolução do contrato por inadimplemento do comprador?
É nesse contexto que, consoante pontuado, o instrumento de promessa de compra e venda de unidade imobiliária assinado pelas partes estabelecera, para a hipótese de resolução contratual ocasionada pela promitente compradora, a retenção de 10\% (dez por cento) do valor a ser restituído em caso de rescisão.
Seria lícita uma cláusula em um compromisso de compra e venda prevendo a perda total das prestações pagas no caso de inadimplemento do devedor?
O artigo 53 do Código de Defesa do Consumidor, de forma bastante categórica, prevê que são nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total dos valores pagos nos contratos compra e venda de imóveis: “Art. 53.
É nula a cláusula que prevê a perda das parcelas pagas em caso de mora do promitente comprador?
Cláusula de decaimento. – É inválida a cláusula contratual que prevê a perda de parte das parcelas pagas pelo promissário-comprador, com a rescisão do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que seja a título de direito às arras, quando tal valor represente o enriquecimento sem causa do promitente-vendedor.
Por que não poderão existir cláusulas de arrependimento nos contratos de compra e venda?
É importante entender que não poderão existir cláusulas de arrependimento nos compromissos de compra e venda, por força do art. 463 do CC, do art. 5º do Decreto-lei 58 /1937 e Decreto 3079 /38, assim como a súmula 166 do STF, para que este contrato preliminar possa gerar os efeitos tutelados no Código Civil.
O que pode ser feito quando o comprador não cumpre com o acordado e deixa de pagar?
O que pode ser feito quando o comprador não cumpre com o acordado e deixa de pagar as parcelas? Antes de procurar o judiciário o vendedor pode tentar fazer uma última tentativa e enviar uma notificação extrajudicial cobrando o comprador, esta notificação não é obrigatória se o vendedor não tem intenção de reincidir o contrato.
Quais são os efeitos do compromisso de compra e venda?
Neste momento, a dúvida recorrente são os efeitos do compromisso de compra e venda em relação a seu registro ou não na matrícula do imóvel. No caso de não registro em matrícula, existirá apenas uma obrigação de o promitente vendedor outorgar a escritura definitiva depois de quitados os valores ajustados.
Como podemos afirmar que essa cláusula está mais para o comprador do que para o vendedor?
Podemos ser enfáticos ao afirmar que essa cláusula está mais para o comprador do que para o lado do vendedor, por um motivo simples: quem disponibiliza algo de que é proprietário dificilmente desiste da venda, com exceção de alguns alienantes inescrupulosos, é claro.