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Estou devendo o banco eles podem pegar meu dinheiro?
O banco pode tirar dinheiro da minha conta? A resposta é não. Isso porque a conta corrente, seja de pessoa física ou pessoa jurídica, é protegida por sigilo bancário e, portanto, inviolável. A única situação em que alguém que não seja o titular da conta tem poder sobre a movimentação é por meio de ordem judicial.
O que acontece se eu dever para o banco?
Quando você deixa de pagar o banco, seu nome irá constar em instituições de restrições ao crédito, como SPC e Serasa. Em caso de financiamento que há um bem como garantia, como o caso de veículos por exemplo, o banco ainda pode solicitar busca e apreensão, ou seja você corre o risco de ficar sem o bem.
Em que casos posso processar o banco?
Se o consumidor conseguir demonstrar que houve má-fé do banco ou que a situação causou transtornos excepcionais, a Justiça pode condenar o banco por danos morais. O Código de Defesa do Consumidor prevê também a restituição em dobro —se a cobrança indevida foi de R$ 500, o banco teria que devolver R$ 1.000 ao cliente.
Quais são as consequências de não pagar uma dívida?
Quando você não paga uma dívida judicial, o credor poderá pedir ao juiz diversas medidas contra você: bloqueio de conta bancária, inscrição do nome no SPC e Serasa, penhora de carro, penhora de imóveis, penhora de bens de valor e outros que possui em seu nome.
O que acontece se eu não pagar o empréstimo?
Se você contratou alguma linha que coloca um bem como garantia de pagamento (carro/casa), não pagando o empréstimo você, além de ficar com o nome sujo por cinco anos, também perderá o bem dado como garantia. Caso contrário, você ficará com o nome sujo e enfrentará uma série de dificuldades, conforme descrito abaixo.
Quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas?
Bens inalienáveis, como bens públicos, imóveis tombados, terras ocupadas por indígenas, obras de arte e bens de família não podem ser alienados e, portanto, também não podem ser penhorados. Certos bens também podem ser declarados pelo executado, de forma voluntária, para que não sejam penhorados.