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Qual o efeito do risperidona em crianças?
Risperidona também pode causar o que é chamado de “anormalidades metabólicas”, incluindo um aumento do açúcar no sangue, lipídios e triglicérides que aumentam o risco de diabetes e doenças cardíacas na vida adulta. Estes são mais comuns em crianças com sobrepeso ou obesas.
Como dar risperidona para crianças?
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia.
Como interromper risperidona?
No geral, as diretrizes sugerem evitar a descontinuação abrupta. Várias referências sugerem que a descontinuação seja feita de forma gradual e num período de 2 a 4 semanas com reduções lineares até a dose terapêutica mínima ou metade da menor dose terapêutica antes da completa retirada.
Quanto tempo a criança pode tomar risperidona?
Pacientes pediátricos (5 a 17 anos)
| Peso | Dias 1-3 | Incrementos quando for necessário aumentar a dose |
|---|---|---|
| < 20kg | 0,25 mg | +0,25 mg em intervalos ≥ 2 semanas |
| ≥ 20 kg | 0,5 mg | +0,5 mg em intervalos ≥ 2 semanas |
Quantas gotas tomar de risperidona?
Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de risperidona de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.
Quantas gotas de risperidona?
A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes.
Quem não pode tomar risperidona?
Risperidona está contraindicada para criança e adolescentes com menos de 15 anos de idade e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.
Quais os males da risperidona?
Efeitos colaterais
- Vômito, constipação, boca seca, náusea, hipersecreção salivar.
- Fadiga, febre, sede.
- Nasofaringite, rinite, infecção do trato respiratório superior.
- Aumento de peso e de apetite.
- Sedação, incontinência salivar, cefaleia, tremor, tontura, parkinsonismo.
- Incontinência urinária.
- Tosse, coriza, congestão nasal.