Qual e o efeito da estricnina?

Qual é o efeito da estricnina?

Pode haver convulsões iniciais violentas, mas frequentemente os primeiros sintomas são ansiedade, tremor, vômitos, febre alta e de difícil controle. Entre 10 e 20 minutos após a ingestão, os músculos do corpo começam a ter espasmos, iniciando com a cabeça e o pescoço.

Como é feita a estricnina?

A estricnina é um alcalóide muito tóxico, usado como pesticida normalmente para matar ratos. É extraído da semente de Strychnos nux muito comum em Índia e Austrália (ANDRADE et al.,2002).

Como encontrar estricnina?

A fonte mais comum dessa substância é de sementes de árvores da espécie Strichnos Nux vomica, nativa do Ceilão, Austrália e Índia. A estricnina é também uma das substâncias mais amargas que existem. O seu sabor é perceptível em concentrações da ordem de 1ppm.

Qual é o antídoto para a estricnina?

Não há antídoto específico. Lavagem gástrica com carvão ativado visando reduzir a absorção do veneno deve ser efetuada somente logo após a ingestão, quando os sinais neurológicos ainda não ocorreram.

Como a estricnina age nos receptores da glicina?

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A Estricnina bloqueia a resposta inibitória da glicina, que age através de um receptor que se assemelha ao receptor GABAA. A Pilocarpina (PILO) é um agonista colinérgico que mimetiza epilepsia do lobo temporal em humanos.

Como a estricnina mata?

Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. O envenenamento gera convulsões, espasmos musculares e morte por asfixia.

O que é estricnina e para que serve?

A Estricnina é um produto obtido da planta Strychnos nux vomica e o primeiro relato de uso foi no século XVI como pesticida para matar roedores, grande problema social e para a saúde da população na época devido à falta de higiene.

Como a estricnina age no corpo?

A estricnina atua especificamente em nível da medula espinhal, bloqueando o funcionamento dos neurônios inibitórios, as células de Renshaw, inibindo seu receptor específico de glicina (SORACI et al., 2001).