Quais sao os parametros que o STF impôs ao Ministerio Publico para que ele promova por autoridade propria investigacões de natureza penal?

Quais são os parâmetros que o STF impôs ao Ministério Público para que ele promova por autoridade própria investigações de natureza penal?

1) Devem ser respeitados os direitos e garantias fundamentais dos investigados; 2) Os atos investigatórios devem ser necessariamente documentados e praticados por membros do MP; 3) Devem ser observadas as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição, ou seja, determinadas diligências somente podem ser autorizadas …

Em que consiste a teoria dos poderes implícitos?

A teoria dos poderes implícitos tem sua origem na Suprema Corte dos EUA, no ano de 1819, no precedente Mc CulloCh vs. Maryland. De acordo com a teoria, a Constituição, ao conceder uma função a determinado órgão ou instituição, também lhe confere, implicitamente, os meios necessários para a consecução desta atividade.

Qual o papel do Ministério Público na fase de investigação?

117) dispõe que “o Ministério Público é encarregado da fase de investigação prévia e da dedução da ação penal. A polícia é sua auxiliar na fase preliminar”. Sendo que, ao final, é o próprio Ministério Público que apurou o fato, em tese criminoso, quem decidirá sobre a propositura ou não da ação penal.

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Em quais casos o MP pode investigar?

Em 2015, o plenário do STF entendeu que o MP tem competência constitucional para promover investigação de natureza penal, ressalvadas as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer pessoa sob investigação do Estado.

O que pode fazer o Ministério Público no curso da investigação criminal pode o Ministério Público investigar em procedimentos internos?

O Ministério Público tem poder para atuar nas investigações já existentes e abertas pela polícia judiciária, todavia, para alguns, não deveria ter o poder fático de atuar autonomamente – o que é assegurado pelo STF na decisão prolatada no Recurso Extraordinária 593727/MG e no Habeas Corpus 85011/RS.