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O que é o fetichismo da mercadoria Segundo Karl Marx?
De acordo com a crítica de Karl Marx no âmbito da economia política, o fetichismo da mercadoria surge como um fenômeno social e psicológico onde as mercadorias aparentam ter vontade independente de seus produtores.
Qual o conceito de fetichismo?
Fetichismo é a adoração ou culto de fetiches, que são objetos aos quais se atribui poder sobrenatural e que pode se animado ou inanimado, ser confeccionado pelo homem, ou usado em sua forma natural. Ex.: fetiche por pé, fetiche por uma determinada roupa etc.
Qual o conceito de mercadoria no capitalismo?
Assim, a mercadoria, no capitalismo, é a qualidade que se atribui a tudo aquilo que possa ser produzido pelo trabalho e trocado para gerar valor. É graças a essa capacidade de abstração de todas as coisas na forma-mercadoria que o capitalismo pode realizar uma equivalência de tudo com tudo.
Qual a origem do termo fetichismo?
A palavra “fetiche” foi empregada pela primeira vez em 1756, pelo escritor francês Charles de Brosses. Derivada da palavra portuguesa fetisso (e que dará na atual feitiço), a noção empregada pelo francês era relativa aos cultos africanos e aos símbolos que deixavam os colonizadores impressionados.
Por que Karl Marx chamou o consumo de fetichismo?
Marx (p. 1996), afirmou que “o fetichismo do mundo das mercadorias decorre do caráter social próprio do trabalho que produz a mercadoria”, e o mesmo ainda conceitua o fetichismo como um caráter misterioso que o produto do trabalho apresenta no capitalismo.
O que podemos entender por reificação *?
Pela reificação, as pessoas ou os seus atributos são objetivados, assumindo, portanto, o estatuto de coisas. Para além da abstração, a reificação procede a uma inversão da relação entre o sujeito e o objeto, o meio e o fim. A mediação sobrepõe-se ao que é mediado, o símbolo à realidade significada.