Como era considerada na Idade Media e Contra-reforma as pessoas loucas?

Como era considerada na Idade Média e Contra-reforma as pessoas loucas?

Na Idade Média, o conceito de “louco” e o de “pecador” – em razão da ignorância da época e do fervor religioso fanático e doentio – tinham definições similares. Religião e transtorno mental, portanto, faziam parte do mesmo balaio numa época de grande desconhecimento do funcionamento do corpo.

Como era vista à Loucura na Idade Média na Europa?

Na idade média as cidades escorraçavam os loucos (os de origem estrangeira), deixando-os correrem pelos campos distantes, quando não eram confiados a grupos de mercadores e peregrinos. Havia barcos que levavam os insanos de uma cidade para outra, e como errantes eles vagavam de cidade em cidade.

Como era considerada a loucura?

Em tempos de Inquisição a loucura era considerada como manifestações do sobrenatural, demoníaco e até satânico, e tinha como expressão bruxaria e com o forte poder da igreja o movimento de caça as bruxas comandado pela Inquisição tinha o objetivo de manter a aceitação da crença religiosa.

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Como eram tratadas as pessoas com problemas mentais antigamente?

Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.

Como a doença mental era compreendida na Idade Média?

Perda do juízo, domínio das paixões, desordem do pensamento, devaneio do espírito, múltiplas são as imagens dessa doença que atinge o homem desde tempos imemoriais.

Como era vista à loucura na antiguidade?

Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.